Desabafo contra a exploração política da pessoa com deficiência
Deficientes, não manipulados, fazem manifestação para pedir respeito por seus direitos.
Falando sério
.
Houve um tempo em que os Políticos olhavam orgulhos por cima das cabeças
dos portadores de deficiência, fingindo não saber de nossa existência. Hoje
somos mais de vinte por cento da população, em parte por culpa deles. Certo é
que o milagre se fez, e hoje, somos carregados e disputados a peso de ouro
pelos Políticos. Está é a multiplicação
da hipocrisia.
Dentro deste submundo de hipócritas, há um lugar especial para os
Políticos que são deficientes, e, que exploram a dor das mães de crianças que
tem deficiência, a boa fé dos amigos das pessoas deficiente e os próprios
deficientes; gente, como a gente.
Falando sério: se os vereadores que são deficientes, da Câmara de
Vereadores de Belo Horizonte, se eles estão trabalhando, e se são competentes,
então por que, depois de tantos anos ocupando espaço; lá, os portadores de
deficiência ainda estão esmolando acessibilidade e pedindo respeito por sua
dignidade.
Os vereadores, deficientes, da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte,
criaram em seus gabinetes bancos de trocas: influência política e leis por
votos. Não é o objetivo dos vereadores, que, “dizem representar os portadores
de deficiência”, solucionar os problemas e as dificuldades de quem é deficiente;
é interesse deles, sim, manter os portadores de deficiência e suas famílias
dependentes de seus favores.
A política da Prefeitura de Belo Horizonte para a Pessoa Com Deficiência,
é caótica, sem planejamento e marcada pelo populismo. Ao longo dos últimos
quatro anus, pouco ou nada foi feito pela Pessoa Deficiente.
As calçadas continuam
esburacadas e repletas de obstáculos, os ônibus são inadequados, os elevadores
vivem quebrados e os funcionários são mal qualificados, a política de prevenção
da deficiência é um item que nunca foi priorizado; chega ser ridícula a
proposta de colocar, dentro da estrutura dos postos de saúde, pessoas contratadas
para servirem de cuidadores residenciais, sendo, que, a PBH, não tem capacidade nem de manter
um suprimento de medicamentos básicos. Talvez, para dar emprego para meia dúzia
de puxa saco, esta panacéia seja realizada.
As Pessoas Deficientes, suas famílias
e as pessoas que apoiam essa causa, devem ficar em alerta, os exploradores
estão rondando e falando mentiras, prometendo coisas que jamais serão
cumpridas.

Tudo por nós, sem nós, é nada.
Para finalizar, digo: o encontro organizado para gerar material de
propaganda política para o prefeito Marcio Lacerda e para outros candidatos a vereador
de Belo Horizonte, é um fato triste que envergonha a luta das PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
Hélcio Santiago.
Fotos: Jornal do Brasil.
Hélcio, se você quer ser levado a Sério (e não a Cério) tem que dialogar e sobretudo OUVIR (vc não é surdo, é?) com as pessoas que você diz representar quando fala EM NOME das PESSOAS com DEFICIÊNCIA.Embora sua deficiência, vc não representa TODOS os que também tem deficiência. Ah, é só para lembrar: Amargura, rancor e tolice e inveja não são deficiências. Um cursinho de língua portuguesa ia bem (calças esburacadas e recheadas de degraus? fala sério.).
ResponderExcluirObrigado pelas dicas, mas, da próxima vez, coloque uma foto sua, é bom olhar nos olhos das pessoas de bem.
ExcluirSe não fosse levado a sério, você não perderia seu tempo lendo o blog, muito menos tentando me deixar constranger por erros de português.
Tenho a certeza que cada pessoa ira julgar segundo seu entendimento, não falo por ninguém, e não aceito que ninguém fale por mim.
Silvia Castelo Branco Muito bem pontuado Hélcio, se foram quatro anos, não há uma política séria de inclusão na cidade. Mais vias estão sendo construídas e a preocupação é zero. Ontem ao passar de carro em frente ao mercado central vi um rebaixamento (para cadeirante) que leva ao meio do cruzamento ao invés de levar para a passagem do pedestre. É vergonhoso essa aproximação do Márcio Lacerda a quinze dias das eleições. Nunca se deu ao trabalho de ouvir o povo, as minorias mais necessitadas. Chega de oportunismo.
ResponderExcluirMauricio Moreira Só para completar, no dia em que estive com o Lacerda, ele disse que nao cuidaria do autistas cerca de 20 mil em BH para q no faria pq n ficaria bem p ele fazer isso no municipio antes de uma politica federal.
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